GUERRA BURRA
Mísseis rasgam o céu como lâmina fria,
Explodem em gritos destroem moradias.
Israel e Irã, na guerra burra e chinfrim
Jogo insensato de ruína sem fim.
Ruínas contorcem-se em meio à fumaça,
Cinzas que dançam, o vento não passa.
Guerra burra, sem norte, sem lar,
Ciclo de morte que insiste em durar.
Mas entre escombros resiste um lamento,
Uma prece perdida nas mãos do vento,
que cesse o trovão, que a fúria se acabe,
e a terra renasça sem o fogo covarde.
Autor: Benedito Morais de Carvalho (Benê)